O método de caminho crítico é uma prática bastante
utilizada nas empresas que tem um sistema de produção por projeto, onde através
deste é possível visualizar as atividade referentes ao processo à sequência de
atividades que levaria mais tempo a ser executada, e qualquer atraso geraria o
não cumprimento do prazo, por causa disto o nome de caminho crítico, ou seja,
aquela sequencia de atividades críticas para o processo.
Dentro desta lógica são
utilizados os instrumentos: a) PERT (Program
Evaluation and Review Technique), ou Técnica
de Avaliação e Revisão de Programas; b) CPM (Critical Path Method), ou Método
do Caminho Crítico.
Anteriormente utilizadas de
forma independentes, hoje o PERT/CPM é formado por um conjunto integrado de
setas e nós, onde, as setas simulam as atividades do projeto que utilizam
determinados recursos (mão-de-obra, máquinas, etc.) e/ou tempo, e os nós
representam o período de início e fim das atividades, e são chamados de
eventos, formando assim as redes.
Esta sistemática é formatada de forma visual (gráficas),
e exige alguns cálculos para encontrar o caminho crítico, e geralmente são
utilizados sistemas informatizados para uma melhor eficiência. O software mais
conhecido no Brasil é Microsoft Project, que contempla toda a logica do PERT/CPM,
possibilitando a visualização de todas as atividades, assim como os tempos,
inicio e fim de cada atividade e do projeto.
Com a utilização do PERT/CPM é possível identificar
o caminho crítico, que é a sequência de atividades que determina o tempo total
de duração do projeto. As atividades que fazem parte deste caminho são chamadas
de atividades críticas, pois estas não podem sofrer atrasos, pois o projeto
como um todo sofrerá este atraso. Desta forma a organização pode ter dados mais
reais para a determinação de prazos, custos e necessidades de recursos, além de
facilitar o monitoramento do projeto.
Para uma organização que trabalha com projetos (uma
tendência mundial), identificar o caminho crítico é fundamental para o
gerenciamento de um projeto, podendo assim a empresa concentrar seus esforços
para que estas atividades tenham prioridade na alocação dos recursos produtivos
e principalmente reduzir custos.
Desta forma, após definir a rede e identificar o caminho crítico, duas análises de
custos podem ser realizadas: a) analisar as folgas (tempos que não afetam o
prazo final do projeto) das atividades não críticas e verificar a possibilidade
de reduzir os recursos, e consequentemente os custos (exemplo: se para
construir uma casa eu dependo da locação de uma betoneira, e esta é utilizada
somente no inicio e fim da construção, não há a necessidade de manter este
recurso durante o período onde os construtores estão levantando as paredes); b)
analisar as atividades do caminho
crítico e verificar a possibilidade de reduzir, ou aumentar, o prazo de
conclusão do projeto (quais foram os prazos acordados, ou qual será o prazo
prometido ao cliente?).
Outra ferramenta gráfica que é utilizada em
paralelo ao PERT/CPM é o gráfico de Gantt, sendo outra ferramenta visual, onde
através de gráficos de barras é possível identificar as atividades e seus
prazos, assim como a associação entre as atividades do projeto. Esta ferramenta
não se limita a programação apenas de projetos, sendo utilizadas na programação
da produção e até mesmo sendo visível em software MRP II no sequenciamento e
alocação das ordens de produção.
Estas técnicas de mapeamento e controle não são
apenas utilizadas pelas empresas de sistemas de produção especifico de projetos
(engineer to order), mas também pelas empresas que de alguma forma executem
projetos sendo eles de produtos ou processos.
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