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Devido aos grandes e novos desafios das organizações, perante um mercado globalizado e cada vez mais exigente, surge a necessidade dos profissionais se atualizarem em busca de novas soluções. Este blog vem com o intuito de trazer atualidades e tendência em Gestão Empresarial como meio de auxiliar profissionais e estudantes.



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domingo, 24 de junho de 2012

Visão holística nas organizações (parte 1)

Em um mercado cada vez mais competitivo e que segue em um ritmo acelerado, inúmeras mudanças têm ocorrido na postura das organizações. Estas mudanças se fazem necessárias, apesar de serem extremamente complicadas, pois no geral as pessoas se negam a partir em busca do desconhecido; contudo, é necessária a adaptação a este novo cenário do mercado mundial. A velocidade das tecnologias e das informações faz com que produto e serviço não se restrinjam apenas a preço; existe uma dimensão muito maior na diferenciação perante o cliente. Eis o grande desafio da nova gestão, agregar valor ao produto e ao serviço.
Para agregar valor, o gestor deve estar sempre remodelando o seu processo, procurando aprender e ensinar mais, para sempre estar buscando melhorias. Conforme frase de Taichi Ohno (1997), lendário líder da Toyota, que acreditava nas melhorias contínuas dos processos: “o guerreiro (Gestor) nunca para de aperfeiçoar o seu estilo (capacidade de administrar) e nunca para de polir a sua espada (produto/processo)”.
A adoção de novos valores é processo lento e gradual, na qual deve ser levada em conta a cultura existente na organização. Os novos princípios devem ser repetidos e reforçados, até que a mudança desejada se torne irreversível. O papel da administração é fundamental na persistência de atuação. É preciso ter concorrência nas ideias e transparências na execução. A prioridade de um projeto é sempre definida pelas atitudes e cobranças de seus dirigentes. A definição de propósitos através de processos de planejamento participativo, integrado e baseado em dados corretos e abrangentes determina de fato o comprometimento, confiança, alinhamento e convergência de ações com as ideias.
A empresa pode ser vista como um grande processo que possui como finalidade (missão) atender às necessidades dos seus clientes / usuários, através da produção de bens e serviços, por meio de seus recursos humanos, físicos (máquinas e equipamentos) e tecnológicos. Esse grande processo se subdivide em outros processos mais simples, que são das tarefas individuais. Os vários processos se interligam formando várias cadeias cliente-fornecedor. A partir do cliente externo, os processos vão se comunicando, o anterior é fornecedor, o seguinte é cliente.
O gerenciamento de processos obriga as organizações a planejar, desenvolver, executar, controlar e agir corretamente. É importante que para que seja possível acompanhar, controlar e avaliar, seja indispensável que cada processo tenha indicadores que possam mensurar os aspectos relativos à produtividade (eficiência) e qualidade (eficácia). Desvios podem e devem ser medidos para localizar a causa principal do problema e planejar ações corretivas. O custo de se prevenir erros é sempre menor que o de corrigi-los. Importante é ter sempre em mente que o erro é mais oneroso quanto mais precocemente aparece no processo. Um erro na concepção do projeto pode colocar a perder todo o empreendimento.

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