Sejam bem Vindos!
Devido aos grandes e novos desafios das organizações, perante um mercado globalizado e cada vez mais exigente, surge a necessidade dos profissionais se atualizarem em busca de novas soluções. Este blog vem com o intuito de trazer atualidades e tendência em Gestão Empresarial como meio de auxiliar profissionais e estudantes.
Pesquisar este blog
domingo, 25 de setembro de 2011
Gestão de Pessoas - Auto Gestão
Pensar a respeito da prática da autogestão é pensar, necessariamente, na ação coletiva e nas motivações que a orientam. Tais iniciativas, especialmente no Brasil, estão intimamente relacionadas a situações de exclusão socioeconômica e do trabalho precário. Contudo, a autogestão envolve proposições que rompem com os pressupostos capitalistas, exigindo a adoção de novos conceitos e valores que não se sustentam somente por artifícios econômicos (MONTEIRO e PEREIRA, 2008).
Alguns autores afirmam que como ocorre com as demais formas de organização do trabalho, a autogestão possui limitações e deficiências que exigem seu constante aperfeiçoamento. Ela traz consigo uma liberdade e uma flexibilidade não vivenciadas na sociedade capitalista e cria uma situação de interdependência, na qual ações individuais refletem sobre o todo, podendo causar reações diversas entre os membros do grupo. Nesse sentido, a autogestão demanda o reconhecimento das diferentes subjetividades e a possibilidade de enfrentamentos e debates construtivos, o que pressupõe a instauração de vínculos baseados na confiança e na solidariedade.
Para Lima (2010) a cultura da empresa, o sentido compartilhado, pressupõe a adesão de todos, todos sabendo o que fazer, sem ninguém que precise mandar. Entretanto, pressupõe também uma direção firme, possibilitando o pessoal autogerir-se. Com isso, a confiança torna-se um elemento central da autoridade, as lideranças se impõem pelo carisma, por competências, pelas redes sociais que estabelecem e não mais por hierarquias rígidas.
Lima (2010) ainda apresenta a idéia de que a viabilidade da autogestão se evidencia no empreendedorismo do coletivo e sua efetividade restringe-se ainda a um objetivo a ser alcançado, a partir da interiorização pelos trabalhadores, de que a gestão é uma questão a ser enfrentada para que essa autogestão exista. A discussão sobre o trabalho é sobreposta à discussão sobre a empresa. O trabalhador associado, em tese, é proprietário e, como tal, deve gerir seu empreendimento.
Leonardo Ferreira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário